Após atualização, relatório do CENIPA mostra que Mário Gontijo pilotava aeronave que caiu no Prado

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O relatório preliminar que investiga o acidente áereo ocorrido no dia 10/02, no município do Prado, no extremo sul da Bahia, foi atualizado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) da Força Aérea do Brasil. Agora, aponta que quem pilotava a aeronave era o empresário Mário Alessandro Gontijo de Melo, de 53 anos.

Conforme divulgado anteriormente, o relatório inicial apontava que o avião era pilotado pelo também empresário Fredy Antônio Tanos Lopes de 70 anos, que morreu no acidente.

Relatório preliminar apontava, antes da atualização, que a vítima fatal era quem pilotava aeronave. | Foto: reprodução/Portal Cenipa.

Contudo, de acordo com o CENIPA, esse relatório ainda pode ser alterado e não vincula obrigatoriamente as conclusões que serão publicadas no Relatório Final de investigação.

O ACIDENTE

Segundo relatório, houve falha ou mau funcionamento do motor durante a fase de pouso.

De acordo com o reporte, o avião decolou do aeródromo Bom Sossego, em Porto Seguro a fim de realizar um voo local com toque arremetida no aeródromo Fazenda Paraíso, no distrito de Cumuruxatiba. Após isso, a aeronave deveria retornar à Porto Seguro.

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Mário Alessandro Gontijo de Melo (esquerda) e Fredy Antônio Tanos Lopes (direita) estavam no avião que caiu no dia 10/02 em Prado. | Foto: reprodução.

No entanto, durante a fase de pouso, após a arremetida, houve falha do motor em voo, o que pode ter levado o piloto a tentar um pouso forçado em uma área de difícil acesso.

Durante a tentativa, teria ocorrido a perda de controle da aeronave e consequente toque da asa direita contra o solo. Com o impacto, o avião foi consumido rapidamente pelo fogo.

A aeronave modelo MC01, é fabricada pela Montaer, empresa situada na Bahia e é considerada segura e com boa estabilidade. É comumente exportada para os Estados Unidos e países asiáticos.

Pesando em torno de 600kg, está na categoria de aeronave leve esportiva especial. O modelo prefixo PU-DLG, envolvido no acidente, foi fabricado em 2020 e estava em situação regular de aeronavegabilidade, podendo transportar até duas pessoas, incluindo o piloto.

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